 O vereador e professor Iran Barbosa (Psol) participou, na manhã desta quinta-feira (30), da mesa de abertura do II Encontro Nacional da Rede Pode Falar, realizado no Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O evento é organizado pelo Centro de Defesa de Direitos Humanos de Sergipe – Instituto Braços, em parceria com a UFS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
O vereador e professor Iran Barbosa (Psol) participou, na manhã desta quinta-feira (30), da mesa de abertura do II Encontro Nacional da Rede Pode Falar, realizado no Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O evento é organizado pelo Centro de Defesa de Direitos Humanos de Sergipe – Instituto Braços, em parceria com a UFS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Com o tema “Fatores contemporâneos que impactam na saúde emocional e mental de adolescentes e jovens: desafios para a efetivação dos direitos humanos”, o encontro reúne hoje e amanhã (31) especialistas e a comunidade para debater os desafios contemporâneos que impactam esse público.
Para Iran Barbosa, em tempos de redes sociais e de crescimento da vulnerabilidade social, o tema do encontro é de grande relevância, num contexto em que os direitos dessa parcela da população vêm sendo diuturnamente desrespeitados e as mídias sociais tem impactado profundamente na saúde mental de adolescentes e jovens.
“Sem dúvida, discutir os fatores que impactam na saúde emocional e mental de adolescentes e jovens é de extrema relevância, diante da atual conjuntura e da predominância, hoje, das redes sociais como ambientes de inter-relação social para adolescentes e jovens, que sofrem toda forma de pressão resultante desse ambiente digital, inclusive com o aumento do número de casos de automutilação e de suicídios. Isso se traduz na necessidade de uma regulação séria das redes sociais em nosso país, porque não podemos deixar que interesses escusos tomem conta desses espaços, sem nenhum tipo de regulação”, defendeu Iran Barbosa.
“Falar em saúde mental de adolescentes e jovens tem a ver com um conjunto muito grande de coisas, como, por exemplo, a falta de garantias econômicas às famílias. Dados recentes indicam que mais de 76% das crianças e adolescentes em Sergipe vivem em situação de pobreza, e isso impacta diretamente na saúde como um todo e na mental também”, entende.
Ainda de acordo com Iran, é preciso ter consciência que não serão só as leis que garantirão que essa parcela vulnerável da sociedade – adolescentes e jovens – seja tratada com prioridade.
“Entre outras tarefas, precisamos lutar para que os orçamentos reservem recursos para investimentos maciços para financiar políticas em educação, saúde, assistência, cultura, lazer, geração de emprego, que atendam a esse segmento. Isso é muito importante para que os nossos adolescentes e jovens possam construir de forma saudável um caminho para a vida adulta”, afirmou, parabenizando a todos que trabalharam para a realização do encontro.
A Rede Pode Falar foi criada em 2023 e oferece escuta acolhedora, anônima e sem julgamentos para jovens de 13 a 24 anos. Em Sergipe, o programa é coordenado pelo Instituto Braços, que conta com estudantes de graduação inseridos em um projeto de extensão na UFS, e é liderado pela professora Vera Núbia, do Departamento de Serviço Social.
 
             
		