Iran participa do Dia Nacional de Luta em defesa dos servidores e dos serviços públicos

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O deputado estadual Iran Barbosa, do PT, participou, na quarta-feira, 30, do Dia Nacional de Luta em Defesa do Serviços Públicos, contra as Privatizações e contra a Reforma Administrativa”, organizado pelas Centrais Sindicais, sindicatos, Frentes “Brasil Popular” e “Povo sem Medo”, e por organizações estudantis e da sociedade civil. O ato serviu para alertar e mobilizar a população sobre a proposta de Reforma Administrativa colocada em andamento pelo governo federal, que pretende, através da Proposta da Emenda Constitucional 32/2020, atacar os servidores públicos de todo o país e acelerar o processo de desmonte total dos serviços públicos.

“Não podemos assistir de forma passiva à destruição dos serviços públicos e da carreira dos servidores para abrir espaços para a privatização total dos serviços que o Estado presta à população e para as terceirizações e ‘trens da alegria’, porque é exatamente isso que se pretende com essa Reforma. Querem acabar, entre outras coisas, com a estabilidade dos servidores públicos, que é uma garantia constitucional de autonomia e independência desses trabalhadores, que ingressam por concurso público, e não por favor ou por indicação política, em relação a governantes e gestores que são transitórios. Não podemos aceitar esse processo de criminalização dos servidores e de destruição dos serviços públicos tão necessários à população, especialmente aos mais carentes”, defendeu Iran Barbosa.

Seguindo todos os cuidados sanitários necessários por causa da Covid-19, os manifestantes se concentraram na Praça Camerino, em Aracaju, e depois seguiram em marcha pelas ruas do Centro da Capital até a Praça Fausto Cardoso. Em todo o percurso, representantes de diversas entidades se revezavam no carro de som com falas que buscavam dialogar com a população, esclarecendo sobre os pontos negativos da nefasta proposta de Reforma Administrativa de Bolsonaro e Guedes.

“Não restam dúvidas que, se a PEC for aprovada, a reforma prejudicará não apenas os servidores públicos, mas toda a população, principalmente a parcela que necessita integralmente dos serviços públicos de saúde, educação, assistência social, previdência, entre outras políticas públicas. O que este governo pretende é entregar tudo ao capital privado, forçando a população a pagar por esses serviços. E aí, quem tiver recursos usufruirá deles; mas quem não tiver, simplesmente será abandonado à própria sorte. E, contra isso, temos que nos insurgir e mobilizar a população para lutar conosco”, disse Iran.