Iran Barbosa destaca livro que trata do Movimento Feminino pela Anistia em Sergipe

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Iran Barbosa destacou o livro que trata do Movimento Feminino pela Anistia em Sergipe [Jadilson Simões]

O deputado estadual Iran Barbosa (PT) destacou, na sessão ordinária desta quarta-feira (01), na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), a visita da escritora, historiadora e pesquisadora Maria Aline Matos de Oliveira, que esteve em seu gabinete, para entregar-lhe o livro “Em Busca da Liberdade – Memória do Movimento Feminino pela Anistia em Sergipe”, fruto da sua pesquisa de mestrado.

“Hoje pela manhã tive a imensa satisfação de receber, em nosso gabinete, a visita da pesquisadora e escritora Maria Aline Matos, que nos presenteou com seu livro, o qual faço questão de divulgar e recomendar. O livro é o resultado de sua pesquisa de mestrado”, registrou o parlamentar.

“O tema e o símbolo dessa obra são extremamente oportunos para a nossa luta em defesa da democracia, do protagonismo feminino, da memória e da verdade. Parabenizo Aline pelo livro e agradeço pelo presente”, expressou Iran.

Ainda de acordo com o petista, a obra possibilita fazer uma visita à memória do movimento feminino pela anistia no estado de Sergipe, a partir do relato de como as mulheres resistiram aos momentos sombrios da ditadura.

“Em tempos em que alguns ainda insistem em fazer apologia a ditaduras e a formas absurdas de impor a opressão ao povo, é bom visitar pesquisas que mostram a resistência; nesse caso, visitando a memória do movimento feminino pela anistia aqui em Sergipe, contando a história de mulheres que resistiram bravamente aquele momento de ditadura”, pontuou.

Ao final de sua fala, Iran apontou algumas carências de Sergipe no incentivo ao estudo científico e a publicações que retratam a história e a memória do povo sergipano.

“Quero aqui divulgar esse trabalho porque acho que nós somos carentes de reverenciar a nossa história e a nossa memória. Precisamos respeitar a história e a memória do nosso povo e esse livro busca isso. Nós sabemos que as mulheres são sempre relegadas, pelo perfil machista da nossa sociedade, a uma secundarização do seu papel. Essa pesquisa mostra a centralidade que tiveram as mulheres na resistência à ditadura”, pontuou.

“E ainda, somos carentes de boas publicações, carentes de estímulo a boas pesquisas, carentes de políticas de divulgação de estudos científicos, e nós precisamos apostar e investir em tudo isso”, completou o parlamentar.