As Práticas Integrativas e Complementares em saúde são terapias embasadas no olhar para o ser humano como um todo, que considera não só aspectos físicos, mas também o que pode estar gerando aquela dor: características emocionais, sociais e psíquicas.
Visando estimular o uso desses recursos terapêuticos, o deputado estadual Iran Barbosa (Psol) apresentou, na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), o Projeto de Lei nº 38/2021, que institui diretrizes para as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde do Estado do Sergipe – SUS/SE.
De acordo com o projeto, consideram-se práticas integrativas e complementares em saúde, tratamentos que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, por meio de tecnologias alternativas e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.
A proposta estabelece como práticas integrativas e complementares algumas modalidades, tais como acupuntura, homeopatia, quiropaxia, reflexoterapia, reiki, plantas medicinais e fitoterapia, entre outras.
“Algumas práticas são milenares e conhecidas no mundo todo e o uso das práticas integrativas tem crescido de forma global. Vale ressaltar que tanto a medicina convencional quanto essas atividades terapêuticas são sistemas que podem se complementar, usando os melhores recursos que cada um oferece. Diante disso, estamos propondo essa regulamentação”, justificou Iran, solicitando o voto favorável dos colegas parlamentares.