O deputado estadual Iran Barbosa (PT) recebeu, na manhã da quinta-feira, 25, em seu gabinete, na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), o presidente do Instituto Cultural de Desenvolvimento Social e Territorial do Povo Cigano do Brasil, Rogério Ribeiro. Na ocasião, Iran discutiu pautas de interesse da etnia cigana e, também, recebeu o Certificado de Reconhecimento “Amigo dos Ciganos”. O parlamentar registrou a ocorrência da reunião na tribuna da Alese.
“Recebi esse certificado das mãos de Rogério Ribeiro, o que me traz muita satisfação, mas, evidentemente, amplia a minha responsabilidade, na perspectiva de responder às demandas dessa etnia aqui em nosso estado e no Brasil”, expressou o parlamentar.
Ao término do seu pronunciamento, o petista falou que sempre colocou o mandato que representa à disposição das lutas e das pautas dos povos tradicionais, o que inclui os povos ciganos. “Quero dizer que o nosso mandato está à disposição de todos os povos tradicionais, o que inclui, evidentemente, o povo cigano sergipano”, disse Iran.
Dia Estadual da Etnia Cigana
Em agosto deste ano foi aprovado, por unanimidade, pela Alese, o Projeto de Lei nº 173/2021, de autoria do deputado estadual Iran Barbosa, que institui o Dia 24 de maio, como o dia Estadual da Etnia Cigana, a ser comemorado, anualmente, no dia 24 de maio. A iniciativa foi sancionada pelo governador e publicada no Diário Oficial de Sergipe, transformando-sena Lei nº 8.881.
Na propositura, Iran Barbosa relatou que a escolha da data é dedicada a Santa Sara Kali, padroeira universal dos ciganos. E que no ano de 2007, essa data foi comemorada pela primeira vez, com uma programação especial realizada pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).
Segundo o deputado o objetivo do projeto é garantir o reconhecimento do povo cigano, como forma de assegurar o acesso dessa etnia às políticas públicas garantidoras de cidadania.
De acordo com Iran, além de instituir o dia comemorativo, o objetivo foi garantir o reconhecimento do povo cigano, visto que grande parcela dessa população continua sem contar com ações em favor de registro civil, saúde e educação, por exemplo.
