Iran propõe ampliação da representação popular no COGERE

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O deputado estadual Iran Barbosa, do PT, protocolou, na Assembleia Legislativa de Sergipe, a Indicação Nº 258/2020, que solicita ao governador do Estado, Belivaldo Chagas, alteração no Decreto Nº 40.605/2020, a fim de ampliar a composição do Conselho Gestor de Retomada Econômica – COGERE, com a inclusão de representante das centrais sindicais do estado de Sergipe e do Comitê Sergipano Popular pela Vida.

Para Iran, o decreto em questão garantiu a participação de representantes de secretarias de Governo e da Procuradoria Geral do Estado, além de duas representações de organizações do empresariado sergipano, deixando apenas uma vaga para ser preenchida por representante dos trabalhadores, por meio da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado de Sergipe – FECONSE.

“Fica muito evidente o desequilíbrio numérico e proporcional entre representantes do empresariado e da classe trabalhadora, visto que os empresários têm o dobro da representação em relação aos trabalhadores. É preciso equilibrar essa relação”, aponta o parlamentar.

“Entendo ser fundamental a presença, no COGERE, de representante de organizações populares, como o Comitê Sergipano Popular pela Vida, que vem acompanhando e debatendo a situação da Pandemia do novo coronavírus em nossa sociedade; como também é imprescindível incluir nesse Conselho representante dos trabalhadores de outros setores do mundo do trabalho, visto que a retomada econômica não se dará apenas no setor comerciário”, defende o petista.

Ainda de acordo com Iran, é imprescindível ampliar o debate com os vários segmentos da sociedade para planejar e organizar o retorno das atividades econômicas em Sergipe, assim que as condições sanitárias permitirem, sendo que o COGERE cumprirá importante papel na organização dessa retomada.

“É preciso um amplo debate de ideias e de posições com os vários segmentos da sociedade para garantir que tomaremos o melhor caminho no sentido de salvar vidas em primeiro lugar, e retomar as atividades econômicas de forma segura, gradativa e eficiente, quando as condições objetivas permitirem”, afirma Iran Barbosa.