Iran denuncia política federal de cortes de investimentos na Educação e suas consequências na UFS

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Na manhã desta quinta-feira, 7, o deputado estadual Iran Barbosa (Psol), durante a sessão da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), rechaçou a política adotada pelo governo federal de cortes de investimentos na Educação. O parlamentar lamentou que, como consequência dessa política de retrocesso, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) já sente, de forma dura, os efeitos das restrições.

Iran explicou que a UFS anunciou, através da Portaria Nº 676/2022/GR, medidas de contenção de despesa de energia elétrica, mediante restrições de uso de equipamentos de ar condicionado e racionalização de energia em todos os campi e unidades da Universidade, em razão de bloqueio orçamentário  adotado pelo governo federal.

“Saímos de um tempo, como aconteceu entre os anos de 2003 a 2014, em que comemorávamos a ampliação dos investimentos em Educação, refletida na criação de 18 novas universidades; de 173 novos campi universitários; na duplicação do número de alunos atendidos na rede, onde tivemos um salto no número de vagas de 505 mil para 932mil alunos atendidos; com a ampliação de 206% no orçamento do MEC. Estamos em um momento no qual as restrições tolhem, de forma severa, as possibilidades do desenvolvimento educacional no país”, lamentou.

“Ao invés de lutarmos por mais vagas, por mais qualidade, por mais recursos para o ensino, a pesquisa e a extensão, temos que lutar, pasmem, para garantir que as luzes e os aparelhos elétricos fiquem acesos e ligados. Vivemos, de fato, tempos sombrios”, acrescentou.

Diante dessa política do governo federal de cortes e restrições, Iran manifestou o seu protesto.

“Nós precisamos ter um orçamento público que expresse a necessidade de prestigiar a Educação do povo do nosso país e não um orçamento que traga cortes”, defendeu Iran.

“Fica aqui o meu protesto e o meu registro de inconformação com essa política, onde, nessa área essencial, os cortes viraram a lógica e a tônica de um governo que é inimigo da educação, da cultura e da ciência”, externou Iran Barbosa.